Para um relatório da Shareaholic de dezembro de 2014, as mídias sociais destronaram os mecanismos de busca como a fonte número um de tráfego de referência. E, se você olhar mais atentamente, descobrirá que o tráfego das mídias sociais vem aumentando desde 2011.
Apps móveis e apps de mensagem também têm servido como uma fonte primária de tráfego e tomado a atenção do consumidor.
Você sabe qual o futuro do SEO? Então cheque estas 5 estatísticas para ver onde o Google está indo.
Isso significa que os mecanismos de busca perderam relevância? Qual o ponto em executar SEO se as buscas nem mesmo existirão daqui a 5 anos?
Eu ouvi muitos gurus dizerem que ‘o SEO está morto’.
Hum…
Nem tanto.
Veja, o tráfego através de buscas é sustentável, replicável e de longo-prazo. Consumidores ainda procurarão por produtos no Google enquanto estiverem comprando.
O SEO está vivo e botando para quebrar, e eu não vejo perda de fôlego, pelo menos para os próximos 5 anos.
Já que profissionais como você não estão abandonando o SEO, o panorama se tornará mais competitivo. Então, para se manter na ponta, você precisa continuar atualizado com as últimas tendências.
Cinco anos é como uma vida inteira em um segmento de grande agilidade como a internet. E, neste artigo,você verá previsões para o futuro do panorama do SEO para esse mesmo período.
Você será capaz de reconhecer o futuro do SEO, no panorama hiper conectado das mídias sociais e smartphones?
Vamos tentar responder a essa pergunta com as mudanças que você pode esperar.
A descoberta de conteúdo está indo além dos navegadores
Antes, apenas uma constatação, o mobile se tornou rapidamente a principal fonte de buscas na internet. A ComScore apontou que já ultrapassamos o ponto crítico de virada para o mobile.
De fato, um relatório recente alega que o mobile também se tornou a principal fonte de comércio.
Além disso, o número de proprietários de smartphones continua aumentando. Como observa a Statista, a penetração da internet móvel vai crescer para 61,20% em todo o mundo em 2018.
Nós estamos nos tornando mais familiarizados e habituados ao uso da telinha para as atividades do dia a dia. O Google revelou que o número de buscas em dispositivos móveis ultrapassou ao em desktops.
Entretanto, em dispositivos móveis, você não abre apenas mecanismos de busca em navegadores mobile para encontrar informação.
Há um método mais fácil, que oferece uma experiência de usuário melhor…
Aplicativos Móveis…
84% do tempo em dispositivos móveis é gasto em aplicativos.
Este é o detalhamento do tempo gasto em aplicativos móveis por categoria.
Aplicativos de rede social possuem uma enorme fatia. Mas, segundo um relatório da Business Insider, aplicativos de mensagem, como o Facebook Messenger e WhatsApp estão ganhando a briga.
De fato, 70% das referências online vêm do “escuro” (usuário para usuário) social (incluindo aplicativos de mensagem, navegação privada e e-mail).
Então podemos concluir que os aplicativos móveis nativos irão se tornar a norma para a descoberta de conteúdo em 5 anos?
Não tão rápido.
A única forma de descobrir novos aplicativos é pelo Google Play e pela App Store. Além disso, o conteúdo dentro dos aplicativos não pode ser pesquisado.
O Google vêm indexando o conteúdo de dentro dos aplicativos móveis por mais de 2 anos. Também anunciou uma experiência para fazer streaming de conteúdos de aplicativos da nuvem. Logo, você será capaz de ver o conteúdo exclusivo do aplicativo, mesmo sem instalá-lo, através do Google.
O experimento do Google acima poderia funcionar:
Fazer o download de um novo aplicativo móvel envolve um alto custo de interação do usuário. Você não pode esperar que um novo cliente delete outros aplicativos úteis e divertidos para obter espaço para o seu aplicativo.
Um usuário médio de smartphone faz uma média de quase zero downloads de novos aplicativos por mês.
A fadiga dos aplicativos é real.
Uma solução em potencial para o problema é criar um ecossistema de bot (pequenos aplicativos) dentro de aplicativos de mensagem – aplicativos maiores (onde o usuário passa a maior parte de seu tempo) se integrarão com os menores.
A WeChat já possui bots dentro de seu aplicativo. Assim, seus 600 milhões de usuários podem pedir táxis, jogar jogos, comprar ingressos para o cinema, administrar contas bancárias e fazer uma série de coisas, sem ao menos deixar o aplicativo.
O Facebook e o Kik também anunciaram a criação de suas próprias bot stores.
Veredito: no futuro do SEO em 5 anos, aplicativos de mensagem podem complementar os mecanismos de busca (navegadores) para a descoberta de conteúdo.
Links ainda possuem um papel… mas não do jeito que você pensa
Neste momento, os backlinks são o fator mais importante para levantar sua posição nas classificações de buscas orgânicas. Mas eles são necessariamente a melhor maneira do Google encontrar respostas para todos os tipos de buscas?
Na verdade, não.
Há não muito tempo atrás, mecanismos de busca eram ludibriados por técnicas “black hat” de construção de links de spam. Eles exibiam sites com conteúdo escasso e irrelevante no topo dos resultados.
Agora, com o algoritmo “Panda” e “Penguin”, os robôs do Google estão muito mais sofisticados. Daqui a 5 anos, a construção de links por manipulação estará provavelmente extinta – nem funcionará à curto prazo, como algumas vezes ainda funciona.
Mas e a construção contextualemente relevante e com links de autoridade?
Para o Matt Cutts,
Os links podem se tornar menos importantes conforme o Google comece a compreender a linguagem humana real.
Em minha opinião, os links que direcionarem tráfego de referência ao seu site ainda continuarão sendo importantes para o futuro do SEO.
Deixe-me elaborar – Um visitante não seguirá cada link de outbound que vir em um artigo.
Por exemplo, neste artigo, eu compartilhei um link sobre como conseguir 10.000 visualizações de página através do marketing com o Reddit. Mas você pode não querer continuar pesquisando.
Mas se você conseguir um backlink de uma página popular de fonte de conteúdo para blogueiros, terá um tráfego excelente. Por exemplo, o Rise to the Top, o Convert Kit e o Lead Pages continuarão direcionando tráfego das páginas de fontes do Pat Flynn.
De forma analoga, menções sobre você ou sobre sua campanha de marketing em uma mídia tradicional e publicações do setor continuarão importantes para os negócios.
Mesmo antes dos mecanismos de busca, os negócios realizavam parcerias e trocavam publicidade como forma de ganhar exposição. E mesmo que os links percam algum valor aos olhos do Google, os sites com um PageRank forte, e menções em blogs populares, iriam continuar relevantes e direcionando tráfego.
Há sempre espaço para estratégias inovadoras de marketing que automaticamente conseguem backlinks. Você pode ler 8 dessas estratégias criativas de construção de links aqui.
Os websites que oferecerem uma experiência de usuário excelente ganharão o ouro
Se não os links, qual o futuro do SEO?
Como mencionei anteriormente, é a experiência do usuário.
Se você deseja construir um negócio sustentável no longo prazo, então precisa contar com o retorno dos clientes. Como mostrado pela Harvard Business Review, um aumento de 5% na retenção de clientes ajudará a crescer seus lucros totais em 25%.
Você não pode esperar que um visitante venha novamente ao seu site depois de ter uma primeira visita ruim, certo?
É por isso que conteúdo relevante que preencha a experiência do usuário tomará um lugar central no futuro do SEO. Além do mais, se seu site não for amigável para dispositivos móveis (responsivo), se demora para carregar, é difícil de navegar ou possui uma aparência ruim, então você verá seu posicionamento em uma lenta espiral da morte até seu esquecimento.
Eu estou colhendo os benefícios de prover uma excelente experiência do usuário – posição número 2 para o termo “online marketing”.
Meu guia se classifica acima daqueles da CopyBlogger e da Marketing Donut porque contratei especialistas no assunto para criar textos persuasivos, e profissionais para criar designs elegantes.
Você pode contar com estas 3 métricas para saber o quão satisfeitos seus usuários estão ao visitar seu site.
1. Tempo na Página – Se seu site é relevante para um resultado de busca, então o visitante permanecerá mais tempo para consumir todo o conteúdo. Ele pode até ficar para ler páginas relacionadas em seu site.
O Brian Dean revelou que a média de tempo na página da Backlinko é acima de 4 minutos. Isso é muito tempo, considerando que nosso período médio de atenção é de 8 segundos.
2. Taxa de Rejeição – Se um usuário clica em seu website como resultado de busca mas se sente desapontado, ele clicará no botão de voltar e clicará em outro resultado que possui conteúdo relevante e aborda sua dúvida.
Esse comportamento é chamado “pula-pula”, e envia um sinal ruim ao Google. Além de aumentar sua taxa de rejeição, esse tipo de sinal pode, e provavelmente irá, derrubar sua classificação nos mecanismos de busca.
3. Taxa de Cliques (CTR) – Se classificar bem em uma palavra-chave de seu segmento é suficiente?
Não.
Se seu título e meta descrições não forem persuasivos, então você não deveria esperar que mecanismos de busca chequem seu site.
No WordPress, você pode usar o plugin Yoast SEO para editar suas meta descrições e títulos pelo painel principal.
Análise de Buscas.
Uma boa estratégia é fazer enquetes para seu público-alvo e descobrir se você está atingindo as necessidades dele. O Qualaroo é uma grande ferramenta para descobrir ideias dos clientes.
As linhas entre mídias sociais e mecanismos de busca se tornarão tênues
As mídias sociais começaram a amadurecer em meados de 2011. Comparativamente, mecanismos de busca estão por aí há 15 anos, e ainda assim demorou um pouco para que todos se habituassem a usá-los.
O Facebook já construiu um grande ecossistema, recebendo cerca de 1,5 bilhão de buscas, todos os dias. E veja, essas buscas não são somente sobre pessoas. Uma grande porção dessas buscas são por conteúdos compartilhados por outros usuário do Facebook.
Em 5 anos, o debate sobre se indicadores sociais auxiliarão no SEO ou não será colocado de lado. Não só os perfis sociais ajudarão na indexação de seu site, como mecanismos de busca possivelmente irão indexar conteúdo das mídias sociais. Mídias sociais e mecanismos de busca se integrarão para se tornarem a web.
Há traços de conteúdo de mídia social já aparecendo nos mecanismos de busca.
O Twitter e o Google firmaram uma parceria. Tweets de uma conta com autoridade (com muitos seguidores) agora são indexados pelo Google e aparecem nas páginas de resultados de pesquisa.
Além disso, a Google está usando seu mapa de conhecimento para responder suas buscas com conteúdo rico, que contém mídia (não apenas texto puro), mudando o futuro do SEO.
Além de vídeos de música, o Goole também dá repostas diretas para perguntas simples.
O Facebook e o Google possivelmente não colaborarão entre si oficialmente. Mas você pode esperar ferramentas de terceiros que terão um papel importantíssimo em criar uma ponte no buraco entre as buscas e as mídias sociais.
Ao extrair dados de suas contas de mídia social e preferências de mecanismos de busca:
Você verá resultados personalizados que são relevantes para suas buscas e são compartilhadas por amigos/seguidores nas mídias sociais.
A ferramenta talvez se pareça com a barra lateral do Evernote nos resultados do Google quando você está logado – 3 artigos relevantes salvos de seus cadernos do Evernote.
Alternativamente, você também pode esperar que canais de mídia social neguem o envio de visitantes de volta ao seu site. Eles mostrarão o seu conteúdo completo em suas próprias plataformas para reter os usuários.
O Facebook já anunciou os artigos instantâneos que não exigem que você clique para ir até a página. Espere que outras plataformas de mídias sociais sigam a mesma ideia.
O que essa descentralização de conteúdo, fora de seu site, significa?
Você talvez precise se adaptar às técnicas diferentes de otimização de mídias sociais para repropor seu conteúdo e obter exposição no mundo futuro do SEO.
Personalização ganhará um lugar central com os assistentes digitais e o SEO de voz
Você já usou alguma vez o Google Now ou a Siri?
Eles são assistentes virtuais pessoais que respondem a perguntas sobre o clima, tempo de trajetos, e coisas do tipo.
O Google tem mostrado resultados de busca personalizados desde 2009. Mas, desde que nos mudamos dos desktops para os dispositivos conectados, os assistentes pessoais ativados por voz se tornaram mais relevantes.
Baseado no seu histórico de buscas passadas e o contexto, esses assistentes fornecem diretamente os resultados mais relevantes para você (removendo os passos no meio do caminho). Nada de ficar testando palavras-chave que combinem, em vez disso, a semântica – o significado dessas palavras-chave, possuí um peso imenso.
Exemplificando – se você pediu uma camiseta da Tommy Hilfiger antes, então a Alexa (a assistente pessoal da Amazon) irá puxar a informação e perguntar se você gostaria de comprá-la novamente.
Em 5 anos, você provavelmente não precisará estruturar as palavras-chaves, ou a frase que você está buscando. Os assistentes pessoais serão capazes de ter uma conversa natural em linguagem humana com você.
Conclusão
O mundo das buscas evolui muito rapidamente. Se você quer que sua marca se mantenha relevante, precisa manter-se adaptado ao clima de mudanças do panorama digital.
Na Web 3.0, as mídias sociais farão um importante papel no resultado de buscas. Plataformas sociais talvez até se tornem a principal fonte de descoberta de conteúdo.
Entretanto, o mundo das buscas não está em extinção. Ao contrário, continuará expandindo e evoluindo. Você deveria prestar atenção especial na criação de um website que aborde os pontos centrais de seu público-alvo e ofereça uma excelente experiência de usuário, preparado para o futuro do SEO.
A construção tradicional de links talvez se torne obsoleta. Então, deixe seus fluídos criativos correrem e virem com campanhas de marketing que dêem exposição à sua marca. Como consequência, você receberá links de sites com autoridade que também direcionam tráfego de referência.
O futuro das buscas é incerto, mas espere mudanças revolucionárias. Prepare-se também para uma jornada excitante.
Você discorda com alguma das previsões sobre o futuro do SEO neste artigo? Como você acha que o panorama do SEO evoluirá nos próximos cinco anos?